terça-feira, 11 de abril de 2017

II. O “Ritual do Sagrado Feminino” - Parte II

Continuando nossos estudos acerca do "Ritual" do Sagrado Feminino, falemos sobre onde acontecem estes rituais e quem pode ou não participar.



"Somos um círculo, dentro de um círculo, sem começo e sem fim." (Mirella Faur)















Locais Adequados

Por ser um ritual, o ideal é que seja em comunhão com a natureza, então muitas pessoas buscam parques públicos, por exemplo, mas também é importante haver um mínimo de privacidade e resguardo do público e do exterior, então por este motivo acabam-se realizando muitas vezes em salas fechadas alugadas ou na casa de alguém. 



Círculos Abertos e Círculos Fechados

É importante lembrar também da natureza do círculo, vez que existem círculos abertos a público, e círculos fechados, que funcionam como covens ou ordens esotéricas, aonde existem geralmente pelo menos alguns rituais abertos para admissão de novas integrantes, e há ainda círculos que mesclam estas duas práticas, possuem um grupo fechado e realizam rituais públicos eventualmente, então alguns destes círculos fechados podem ter até mesmo locais fixos para seus rituais, como templos e santuários.



Quem são as participantes?

A maioria dos círculos do Sagrado Feminino só admite a participação de mulheres, isto não é regra, mas dado o momento da sociedade é compreensível que as mulheres precisem ainda e muito de um espaço só delas, muito mais do que compartilhar estes ritos com homens que possuam interesse em trabalhar o seu Sagrado Feminino, o que é uma necessidade real para a maioria dos homens, ainda que estes não saibam.

Para alguns rituais não é recomendada a presença de crianças pequenas por conta dos excedentes energéticos do trabalho, isto deve ser conversado particularmente com a facilitadora que irá conduzir o ritual.

Quanto à admissão ou não de mulheres trans, bi ou homossexuais, do meu ponto de vista baseado nas minhas vivências e estudos, o que vigora é a inclusão de mulheres, sejam elas heterossexuais ou não, sejam elas brancas, negras, ricas, pobres, jovens, idosas, mães ou não, com útero ou não, tanto faz, somente cada mulher sabe e pode julgar o quanto ou não precisa do Sagrado Feminino em sua vida. Para mim, tenho que a posição da mulher que dirige um círculo é de acolher, e não de julgar ou excluir baseado no quanto um ser humano pode ser mulher ou não pela sua biologia ou pela sua orientação sexual, acolher está acima de qualquer julgamento. Particularmente não vejo sentido em excluir mulheres trans de um Círculo do Sagrado Feminino, tendo em vista que muitas estão buscando mesmo esta conexão (por vezes recém-descoberta) com algo que vêm de dentro delas e não do seu exterior, a premissa é que Sagrado Feminino e Sagrado Masculino se integram e equilibram todos os seres, então uma pessoa que se identifique com o gênero Feminino terá mais afinidade com o Sagrado Feminino, naturalmente.


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